O primeiro post que fiz sobre meus maiores e menores gastos foi em 2013, depois fiz outro em 2016. Agora minha situação financeira mudou bastante, então fiz um novo relatório:
Gasto mais/passei a gastar com:
- Saúde: entre remédios, terapia e consultas, meu tratamento contra a depressão chega a quase 10% dos meus gastos atuais.
- Alimentação: diminuí bastante o consumo de fast-food, mas estou fazendo uma reeducação alimentar (orientada por uma nutricionista) e acabo gastando mais com comidas saudáveis, que costumam ser caras.
- Despesas de casa: já não gasto tanto com móveis e decoração, mas os valores das contas de casa (aluguel, condomínio, energia elétrica) continuam aumentando todo ano.
- Educação: somadas, as mensalidades da pós-graduação e do FIES representam o meu segundo maior gasto, totalizando quase 30% das minhas despesas.
Gasto menos com:
- Academia: parei por completo de frequentar a academia e fazer as aulas de Krav Maga. Infelizmente não consegui fazer e passar no exame da faixa verde, mas com o aumento dos gastos essenciais ficou impossível pagar academia.
- Transporte: no ano passado eu gastei bastante com aplicativos de táxi como Uber e afins, na maior parte do tempo por estar atrasada ou com preguiça de andar/pegar ônibus. Esse ano eu resolvi cortar isso.
Gastos que praticamente não mudaram:
- Roupas, sapatos e acessórios: continuo comprando tanto quanto nos últimos dois anos, na maioria das vezes apenas quando preciso substituir alguma peça.
- Produtos de beleza: gastei muito no ano passado por causa do meu problema com espinhas, mas agora estou conseguindo reduzir. Meu maior gasto é com produtos para o cabelo, já que passei a fazer o famoso cronograma capilar.
- Livros: minha principal fonte de leitura ainda é o Lê Livros. 😀
- Celular: ainda faço as recargas de R$ 25 mensais.
- Hobbies: continuo comprando jogos 2 vezes por ano nas Steam Sales, continuo assinando Netflix, e agora faço a assinatura de riscos do Clube do Bordado, de R$ 8,00 por mês.
Como vocês podem ver, a situação não está boa: meus gastos essenciais aumentaram bastante, e não tenho muitos gastos supérfluos para cortar e compensar esse aumento. O que me deixa mais tranquila é ainda conseguir poupar um pouco do que recebo (tenho duas “poupanças” no momento: uma para a aposentadoria, outra para uma futura mudança de apartamento), e também saber que essa condição é temporária – a pós termina em julho de 2019, e o tratamento contra a depressão também não é eterno (espero!). Por enquanto eu só preciso aguentar firme.